sábado, 19 de dezembro de 2009

dele.

"Sou muito orgulhoso, vingativo, ambicioso, com mais pecados na cabeça do que pensamentos para concebê-los, imaginação para dar-lhes forma ou tempo para executá-los." Cena I, Ato III (Hamlet)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

ViniciusSzabo18/12/09. penso.

Penso que muito, muito pouco sei.
Penso também que o que sei me move.
Que o que me move me alimenta.
E o que me alimenta as vezes some.
Mas porque some?
Mas porque não fica de uma vez aqui comigo?
.
Penso que preciso parar de pensar.
Porque quanto mais penso, menos ando.
E quanto menos ando, mais morro.
E morto não fico.
Morto eu passo.
.
E se passo, não sou.
Não fico, não sei, nem vou.
E se passo?
Se deixo passar, acho que caio.
Se eu cair, eu levanto.
Mas se eu levantar novamente, sem mais os mesmos, pra onde correria?
Pra que futuro miraria?
A não ser esse, esse futuro sem singular.
Esse certo incerto.
.
Eu não sei se vou um dia saber responder.
E finalmente, paro de pensar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ViniciusSzabo10/12/09. Sonho.

Um que fica aqui quetinho.
Que é pra sempre.
Que segue aos passos dos meus passos.
Um sonho bom.

Um tão certo.
Tão perto.
Vivendo de extremos.
Que me segura enquanto qualquer ferida aos poucos cura.

Um sonho bom.
Que me faz sorrir.
Que me move.
E ando.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ViniciusSzabo08/12/09. oponto.

Um ponto e mais um pouco.
Nó que se desata e agora se desdobra, toma forma.
Um ponto e mais um pouco pronto.
Fico a passar mas sem deixar esquecer.

Fico pronto, ponto.
Que fique certo, pois fico esperto.
Espero um pouco, zonzo?
Doido, louco, pronto ponto.
Pode vir me buscar.

Agora deixo estar, me leve, me leve longe.
Qualquer lugar, fico a passar.
Mas não deixo esquecer.
Pronto ponto, calmaria.

Sem mais as muitas que quase me derrubaram.
As muitas que por um minuto me fizeram esquecer do tudo, do todo.
Do muito que soma não passar em vão.
Não deixar cair, não ficar no chão.

Eu me orgulho, ponto.
E pronto fico para o que der.
Que venha o que vier.
De peito cheio eu aceito.

Pois tenho um motivo
Independente de qualquer
Mais forte que meu ser.
E sou tudo que sou, e sei pra onde vou.

O motivo, ponto.
A razão pela qual é unico e incondicional.
O sorriso tonto que solto num suspiro.
Definitivamente indefinível.

Palavras são pequenas diante disso.
Definitivamente indefinível.
E volto do ponto em que parti, do primeiro silêncio em que agi.
E de tudo que nunca esqueci.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

ViniciusSzabo07/12/09.

Sem palavra alguma pra explicar
o quanto o tanto e o porque.
Sem vontade alguma de ir.
O não querer deixar.
Porque é uma certeza.
E quando é certo, não é pra ter erro algum.
Mas teve, um grande e meu.
E agora pago tudo que posso.
E tento.

sábado, 5 de dezembro de 2009

ViniciusSzabo06/12/09. ri me.

Não sei mais pensar.
Não sei explicar.
Só não sei.

Não adianta perguntar
nem falar que vai passar
porque eu não sei como vai ficar.

Não gosto tanto assim de rimar,
mas rimo sem esperar que a rima rime ao chegar.

Só tento escutar
o som que de dentro vem contar
o muito que espero não negar.

Ao mar o vento que ao soprar
leva consigo os meus dizeres
que calo ao falar.

E por onde ando fico a pesquisar,
os meus porques do não saber mais pensar explicar contar chegar falar e calar...
O meu agora aqui fora tem que algo mostrar.

Mas não me calo porque se falo, pronto, adiciono um ponto.
Se bom ou ruin?
Eu te digo num outro pequeno e confuso conto.