Penso que muito, muito pouco sei.
Penso também que o que sei me move.
Que o que me move me alimenta.
E o que me alimenta as vezes some.
Mas porque some?
Mas porque não fica de uma vez aqui comigo?
.
Penso que preciso parar de pensar.
Porque quanto mais penso, menos ando.
E quanto menos ando, mais morro.
E morto não fico.
Morto eu passo.
.
E se passo, não sou.
Não fico, não sei, nem vou.
E se passo?
Se deixo passar, acho que caio.
Se eu cair, eu levanto.
Mas se eu levantar novamente, sem mais os mesmos, pra onde correria?
Pra que futuro miraria?
A não ser esse, esse futuro sem singular.
Esse certo incerto.
.
Eu não sei se vou um dia saber responder.
E finalmente, paro de pensar.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário